quarta-feira, 2 de setembro de 2009

trecho do livro "A mulher das dunas" (Anais Nin)


Depois de fazer amor",enlouquecidamente com uma completa estranha,na praia Louis,se deita ao lado daquela linda mulher,e ouve ela contar a seguinte história:
Naquele tempo, ainda se executavam as pessoas que tivessem cometido crimes mais graves.A execução,geralmente,tinha lugar d madrugada,quando não havia ninguem nas ruas,em uma pracinha perto da prisão de Santé,onde ficara a guilhotina no tempo da Revolução.E não se poderia chegar perto de mais ,por causa da policia, poucas pessoas assistiam a esses enforcamentos.Mas,no caso do russo,com tantas emoções agitadas,todos os estudantes e artistas de Montparnasse,os jovens agitadores e revolucionários,decidiram assistir.

Ficaram acordados a noite inteira bebendo.
Ela esperará com eles,embebedara-se com eles e ficara em um estado de grande excitação e medo.Era a primeira vez que ia ver alguém sendo enforcado.Era a primeira vez que ia testemunhar uma cena repetida tantas e tantas vezes,durante a Revolução.Com a chegada da madrugada,a multidão deslocou-se para a praça e se colocou em um circo, o mais perto do patíbulo,que o cordão de isolamento sustentado pela policia permitiu.Ela foi empurrada ate um ponto que ficava apenas a 10 metros do local do enforcamento.
Ela ficou,comprimida de encontro á corda da policia,observando com fascinação e terror.Logo um movimento daquele povo todo,a deslocou de onde estava,mas,mesmo assim,continuou podendo ver,na ponta dos pés.As outras pessoas a esmagavam de todos os lados.O prisioneiro foi trazido de olhos vendados.O carrasco ergueu-se á espera.
Dois policiais seguraram o homem e lentamente conduziram-no pelos degraus da escada.
Naquele momento ela percebeu que alguém a apertava bem mais que o necessário,excitada e tremula com estava aquela pressão não era desagradável.Seu corpo ardia em febre.De qualquer modo dificilmente conseguiria se mover.Estava de blusa branca e com uma saia que abotoava do lado.
Duas mãos a envolveram pela cintura,e ela pode sentir distintamente o corpo de um homem,o desejo dele duro de encontro com as suas nádegas.Conteve a respiração.Seus olhos estava fitos no homem que estava por ser enforcado,oque lhe tornava o corpo dolorosamente nervoso.Ao mesmo tempo,as mãos alcançaram seus seios apertando-o.
A sensações conflitantes que a invadiram,deixaram-na tonta.Não se moveu, nem virou a cabeça.Os botões de sua saia foram descobertos,por uma curiosa mão.E cada botão desabotoado fazia com que suspirasse, ao mesmo tempo de medo e alivio.A mão esperava pára ver se ela protestava antes de prosseguir em sua tarefa,mas ela nem reagiu.
Depois com uma destreza e uma rapidez que não esperara,as duas mãos giraram sua saia de modo a fazer com que a abertura ficasse voltada para traz.Imprensada no meio da multidão,tudo que pode sentir,foi um penis,sendo lentamente enfiado pela abertura de sua saia,os olhos dela permaneceram fixo no homem que ia subindo as escadas do patíbulo e,a cada batida do seu coração,o homem avançava cada vez mais,passou pela saia,e deu um geito de se introduzir por dentro da calcinha.Como era quente!,firme e duro de encontro a sua carne!O condenado foi detido em cima do cadafalso e a corda foi passada em seu pescoço.O sofrimento por observar aquilo era tão grande que transformava aquele contato em algo humano cálido,reconfortante,um verdadeiro consolo,aquele penis latejante entre suas nadegas lhe parecia uma coisa maravilhosa em que se podia amparar,um simbolo de vida,enquanto a morte se desenrolava a sua frente...
Sem dizer uma só palavra,o Russo inclinou a cabeça para acomodar-se ao laço.O corpo dela tremia.Ela palpitava de medo e era,como um tremor de desejo,quando o condenado foi lançado ao espaço e a na morte,o penis deus um grande salto para dentro dela,despejando os jatos de sua vida quente.
A multidão esmagou o homem de encontro a ela que quase não podia respirar.Quando seu medo se transformou em prazer,no selvagem prazer de sentir a vida em quanto um homem estava morrendo...ela desmaiou!
Depois dessa historia Louis cochilou,e quando acordou,saturado de sonhos sensuais,tremulo de algum abraço imaginario,viu que a mulher tinha ido embora..seguiu suas pegadas na areia,mas elas desapareceram no bosque que dava..para os bangalos e ele a perdeu.
obs: trecho do livro de Anais Nin.."A mulher das dunas"
by:
/zirtacai/

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