segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sózinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E por que não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
(Maiakovski, poeta Russo)
by:
/patybarreto/

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