quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vieste

Vieste envergando uma estranha capa negra e espalhaste o sofrimento pelas ruas do meu corpo, dando assim asas ao teu nome... sentimento típico do português que sente a falta de algo, de alguém... triste forma de recordar o passado e forma, não mais alegre, de olhar de soslaio para um presente esburacado. Um presente que se perdeu nas memórias requentadas pela fúria incandescente de uma tristeza calada. 
Vieste sem ninguém te chamar e permaneces sem eu querer. Ao largo formaste tempestades e dentro de mim cultivaste um vazio que me rói as alegrias e cospe para longe os momentos de paz, sentimento que dói, sentimento que mata aos poucos.
Queria era devolver-me  a vida para que eu  pudesses construir melhor os pilares das tuas marcas agora exercidas sobre mim.
by:
/PatyBarreto/

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